Com cadeiras na calçada
E na fachada
Escrito em cima que é um lar
Pela varanda
Flores tristes e baldias
Como a alegria
Que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza
No meu peito
Feito um despeito
De eu não ter como lutar
E eu que não creio
Peço a Deus por minha gente
É gente humilde
Que vontade de chorar...
Os becos sempre foram lugares convidativos. Ninguém pode dizer que a história dos becos seja coalhada de imagens primaveris e da mais alta urbanidade, não é mesmo?
Pois é. Vou então para vocês uma pequena fresta no tempo e falar sobre um beco, dentre vários q existem por aí.
Becos, no período Brasil Império – falei q iria abrir uma fresta no tempo (rsrsrs) – Era um caminho barulhento, sujo e malcheiroso, afinal era um caminho natural para pescadores, lavadeiras e carregadores de água (pessoas simples, cheias de experiências e histórias) o beco era uma mão na roda para quem precisava transitar entre as partes alta e baixa da cidade e exercia uma intensa sedução em quem não queria andar muito para descarregar tonéis cheios de dejetos noturnos.
O Beco também é um verdadeiro palco que imortalizou e protagonizou inúmeras brigas, revoluções e encontros às surdinas.
Beco é o encontro bucólico daqueles que precisam saber e expelir situações que os cercam e denotam sua vida de maneira simples e direta.
Plularidade, deve-se a diversidade e mesclagem de pessoas que conheço, conheci, convivo ou convivi – colegas, amigos, irmãos e mais-que-irmãos. Experiências geram resultados, mas com certeza vou procurar ressaltar apenas os resultados positivos. E, caso venha citar algum negativo será no simples intuito de impulsionar a fuga do erro retrógrado.
Ah!!! Óbvio esse beco sempre terá saídas... ou não!
Quem será você no beco???
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